Os dois agentes da PSP vão ser agraciados com o Prémio de Segurança Pública, uma honra concedida a polícias que praticam atos nos quais há risco de vida e que salvam vidas em serviço.
Uma semana depois de duas mulheres terem sido assassinadas por um refugiado afegão no Centro Ismaili, em Lisboa, a comunidade afegã continua em choque. Há quem tenha receio de ter uma vida social normal pois não sabem como as pessoas poderão reagir. Mas há um sentimento comum: todos condenam o ataque e querem mostrar que se tratou de um caso isolado.
Fernando Vieira, psiquiatra forense, explica que uma situação que aconteça durante “um episódio psicótico, que é agudo e súbito, não significa que seja premeditado”. O que pode acontecer é ocorrer um estado “de stress grave que possa desencadear” uma circunstância de natureza violenta.
A semana em que Moscovo anunciou a intenção de colocar armas nucleares táticas na Bielorrússia coincide com a semana em que a Rússia assume a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A última vez que isso aconteceu foi em fevereiro de 2022, quando começou a guerra na Ucrânia.
Presidente da República explicou que a comunidade expressou “preocupação com aquela família, com o enquadramento familiar e o comportamento no quadro da família”.
O alerta para os riscos da reação à tragédia no Centro Ismaili é dado pela coordenadora de saúde mental do Serviço Jesuíta para os Refugiados. Carateriza a população migrante como mais vulnerável a situações de depressão, luto crónico e stress pós-traumático.