A Câmara de Lisboa prevê que este ano as festas da cidade "estejam a funcionar a 100%", inclusive as marchas populares, após dois anos de interrupção devido à pandemia da Covid-19, disse esta segunda-feira o vereador da Cultura.

"A Câmara Municipal de Lisboa, não obstante aquilo que é a situação pandémica e que esperemos não evolua no sentido negativo, quer obviamente este ano que as marchas populares voltem à rua, que as festas de Lisboa estejam a funcionar a 100%", afirmou o vereador Diogo Moura (CDS-PP), no âmbito de uma audição sobre o orçamento municipal para 2022, realizada por videoconferência, com os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa.

Diogo Moura, que tem a competência de acompanhamento da atividade da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), entidade municipal que organiza o concurso das marchas populares de Lisboa, realçou a ideia de "voltar a valorizar e a viver aquilo que são as tradições da cidade".

"As marchas são o ponto alto, portanto também muito em breve iremos avançar com todos os procedimentos relativos às marchas populares", indicou o vereador da Cultura.

No âmbito da pandemia da Covid-19, o município de Lisboa, sob a liderança de Fernando Medina (PS), cancelou as festas da cidade nos últimos dois anos, sem permitir a realização de arraiais, nem marchas populares.

Este é o primeiro orçamento municipal do mandato 2021-2025, sob a presidência do social-democrata Carlos Moedas, em que a proposta apresentada prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros.