O último centro municipal de vacinação contra a Covid-19 a funcionar em Lisboa estava instalado na Comunidade Hindu de Portugal e encerrou na passada sexta-feira, indica CML.
A Renascença contactou as 10 autarquias e as 10 entidades públicas que nos últimos três anos têm contratos mais avultados com escritórios de advogados, utilizando o ajuste direto de mais de 20 mil euros, invocando as exceções previstas na lei. Saiba como justificaram a opção quase única pela contratação direta. Esta é uma das partes do especial Renascença, "O império do ajuste direto".
A análise feita pela Renascença às relações entre o setor público e os escritórios de advogados revela que apenas 1% dos contratos é feito com recurso ao concurso público. Na opinião de dois especialistas em Direito, a tendência alarga-se a outras relações com fornecedores de bens e serviços. A burocracia e falta de rapidez são os motivos apontados para que o ajuste direto tenha tanta preponderância. Mas onde fica a transparência?
Anúncio, no final de 2021, da intenção da autarquia de suspender a emissão de novos títulos de AL gerou uma corrida às licenças, mas “estes pedidos são feitos preventivamente e uma grande parte nunca chega a ser utilizada”.
Autarca reage à notícia da Renascença explicando que a Câmara de Lisboa “paga muitas rendas". Moedas insiste que trabalhadores “não tinham condições dignas” na antiga sede. Nova renda é de 33 mil e 500 euros.