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Covid-19. DGS admite duplicações na contagem de casos no Porto

31 mar, 2020 - 08:33 • Redação com Lusa

A partir desta terça-feira, o boletim da DGS - sobre a situação de pandemia - terá apenas os dados do SINAVE, o sistema nacional.


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A Direção-Geral de Saúde admitiu erros na contagem de casos no Porto devido à metodologia adotada, que será entretanto corrigida. De acordo com o "Jornal de Notícias", o problema está no método de contagem, que assume uma "metodologia mista".

Segundo esclarece a DGS à Renascença, nesse método são "são utilizados dados reportados pelas ARS por concelho e, quando ainda não estão registados, são utilizados os do SINAVE, tal como é referido na nota metodológica". "Logo, o universo pode ser, indevidamente, maior do que o número de casos, por dupla contagem", admite.

A partir de hoje, e mesmo sabendo que a contabilização não será relativa ao total dos casos – nem acompanhará em simultâneo os dados reportados pelas autarquias, a DGS irá passar a disponibilizar apenas os do SINAVE (completude de 70 a 75%).

Assim, "o universo [de casos] pode ser indevidamente maior do que o número de casos por dupla contagem", adianta fonte da DGS. Para evitar a duplicação, a DGS passará a utilizar apenas os dados do Sinave, mas tal pode resultar numa redução de casos reportados — 70 a 75%.

Na segunda-feira, a diretora-geral da Saúde informou que iria ser debatida a possibilidade de impor uma cerca sanitária no Grande Porto, devido ao elevado número de casos confirmados de Covid-19. A resposta dos autarcas foi de surpresa perante as declarações de Graça Freitas e Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, deixou de reconhecer autoridade à diretora-geral da Saúde.

Segundo o último boletim epidemiológico publicado, a cidade do Porto aparece em primeiro com 941 casos, seguindo-se Lisboa com 633. Entre os 10 primeiros concelhos com mais casos encontram-se mais cinco localizados no Grande Porto: Vila Nova de Gaia (344), Maia (313), Matosinhos (295), Gondomar (276) e Valongo (202).

Portugal registou esta segunda-feira 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram. Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 2 de abril.

[notícia atualizada às 9h10]