Vários outros países já anunciaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan. Os Estados Unidos mandaram um avião para trazer de volta cerca de 230 americanos, no passado domingo e França anunciou que ia retirar os seus cidadãos de Wuhan e levá-los para outra zona da China, mas entretanto a União Europeia anunciou o envio de dois aviões para repatriar os 250 franceses em causa, mais outros cem cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.

Esta quarta-feira a Austrália anunciou que os seus cidadãos repatriados serão sujeitos a um período de quarentena na Ilha Christmas, ao largo da principal ilha da Austrália.

Ao todo, "cerca de 250 cidadãos franceses serão transportados na primeira aeronave e mais de 100 cidadãos da UE de outros países se juntarão à segunda aeronave", indicou Bruxelas, notando que "este é um primeiro pedido de assistência e outros poderão surgir nos próximos dias".

Contudo, apenas “cidadãos saudáveis ou sem sintomas serão autorizados a viajar”, explica a União Europeia.

Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada na semana passada sob uma quarentena de facto, com saídas e entradas interditas pelas autoridades durante período indefinido, apanhando os residentes de surpresa.

A interdição foi depois estendida e toda a região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

A China elevou para 132 mortos e mais de 5.900 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).