As cidades costeiras que integram a Área Metropolitana do Porto (AMP) vão avançar com um plano para controlo das gaivotas. Um projeto que inclui medidas junto de aterros sanitários, bem como a destruição de ovos, descreveu esta segunda-feira o presidente.

"As gaivotas já são um problema de saúde pública e este plano já tem um caráter urgente porque em causa também está a segurança pública. A proliferação das gaivotas está a atingir proporções enormes. Temos de intervir rapidamente. E neste momento admito que só as cidades de primeira linha avancem, mas mais cedo ou mais tarde as outras também vão aderir", referiu Eduardo Vítor Rodrigues.

O líder da AMP, que é também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia e falava aos jornalistas após uma sessão camarária na qual este tema foi abordado, descreveu que o plano inclui parcerias com aterros sanitários, nomeadamente com a LIPOR e a SULDOURO, bem como destruição de ninhos.

"O plano não inclui nenhuma estratégia de envenenamento. O espaço público está salvaguardado. Esta é uma solução integrada. Não valia a pena fazer na Póvoa [de Varzim] e deixar Vila do Conde de fora ou envolver Gaia e não os Municípios abaixo", referiu o autarca.

Já a proposta descreve que os primeiros aderentes a este plano são o Porto, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Espinho e Vila Nova de Gaia, tendo Eduardo Vítor Rodrigues revelado que Santo Tirso também já estabeleceu o compromisso de aderir ao projeto.

O pré-estudo sobre este tema já foi entregue à AMP e agora os Municípios vão contratar o estudo final e definir a abordagem no terreno.

Este plano deverá ser apresentado no Conselho Metropolitano de junho, adiantou Eduardo Vítor Rodrigues.