O advogado de um dos três seguranças do Urban Beach, que serão ouvidos esta tarde em tribunal, afirmou que o cliente "mostrou arrependimento total" pelo sucedido na madrugada de quarta-feira.

À entrada da audição, o causídico disse que "houve causas anteriores que conduziram àquela desestabilização emocional".

Joaquim Oliveira afirma que "aquilo não nasceu de um ato gratuito".

"Os comerciantes da rulotes sentiram-se incomodados com aquele grupo de jovens e recorreram à discoteca a solicitar o apoio dos seguranças", sublinhou. "Chamou-se a polícia, não houve intenção de fazer justiça com as próprias mãos", acrescentou, sublinhando que a PSP chegou tarde.

Joaquim Oliveira revelou que o cliente se chama Pedro, e que se está a preparar para uma batalha, uma vez que além da exposição mediática as agressões já mereceram comentários do Governo e do poder judicial.

O Ministério da Administração Interna ordenou o encerramento do espaço na madrugada de sexta-feira, alegando não só o episódio de quarta-feira, mas também as 38 queixas sobre a Urban Beach apresentadas à PSP desde o início do ano, por alegadas práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista".

A discoteca vai ficar fechada durante seis meses.

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