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Magistrados recusaram pedido de recurso interposto pela defesa. Os arguidos, com 31, 38 e 40 anos, foram condenados por homicídio qualificado na forma tentada, por agredirem dois jovens com violência em 01 de novembro de 2017

Os arguidos foram condenados a penas de mais de cinco anos de prisão pelas agressões violentas a dois jovens na discoteca lisboeta em 2017.

“Os arguidos baseiam-se numa legítima defesa, mas é descabida. Não restam dúvidas de que agrediram calma e serenamente as vítimas. Agrediram e voltaram a agredir: agora vou eu, agora vais tu.”

Os três ex-funcionários da empresa que prestava serviço de segurança na discoteca requereram a abertura de instrução, mas, em novembro, Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa pronunciou os arguidos “nos exatos termos” da acusação do Ministério Público.

Os arguidos são acusados de tentativa de homicídio e os dois ofendidos, que se constituíram assistentes no processo, reclamam, cada um, 50.000 euros.

Agressões tiveram lugar a 1 de novembro de 2017 e foram filmadas, gerando um debate sobre a segurança privada na noite.

Já os advogados dos arguidos defenderam, no debate de instrução, que os seus constituintes sejam levados a julgamento, mas apenas por ofensa à integridade física simples.

Ministério Público avança com a acusação seis meses depois das agressões a dois jovens.

A discoteca foi encerrada em Novembro para "dar tranquilidade" e garantir "cabal esclarecimento" do caso, segundo o presidente da Câmara de Lisboa.

Grupo alega que "foi apenas servido um jantar sem transacção comercial" na discoteca encerrada após agressões cometidas por seguranças..