O Movimento Defesa da Escola Ponto anunciou esta sexta-feira a realização de uma manifestação nacional de protesto contra as medidas tomadas pela tutela relativamente aos colégios com contrato de associação.

Marcada para domingo, 29 de Maio, em frente à Assembleia da República, será, segundo o movimento, um dos maiores protestos de sempre em defesa do direito à liberdade de escolha dos portugueses.

Em conferência de imprensa, em Fátima, o porta-voz do movimento, Manuel Bento, disse que ainda nenhuma escola privada foi informada pelo Ministério da Educação sobre as turmas que não vão poder abrir e lamentou a falta de comunicação do ministério.

“Até agora não temos qualquer conhecimento, nem nos foi dito que tal se iria fazer esta semana”, afirmou, lamentando o facto de as escolas terem sido informadas pela comunicação social de que haveria 39 escolas que não iriam abrir turmas no 5.º, 7.º e 10.º anos e que haveria mais 19 escolas que teriam cortes.

Acusando o Governo de um "atentado" à liberdade de escolha das famílias", Manuel Bento disse que todas as medidas compensatórias propostas pelo Ministério são “fumaça” para a opinião pública e que as consequências das alterações serão catastróficas com a destruição de 50% das escolas com contrato de associação.

De acordo com Manuel Bento, o movimento representa 45 mil famílias e conta “seguramente ter pelo menos 50% das famílias nessa manifestação” numa “escala provavelmente nunca conseguida neste país”.

Além da manifestação marcada para dia 29, as escolas com contrato de associação vão continuar a promover iniciativas de protesto.