contratos de associação

A redução de turmas financiadas representa uma redução de despesa do Estado na ordem dos oito milhões de euros.

No ano lectivo 2016/2017 passaram a ser financiadas menos 383 turmas do ensino privado, o que levou ao fecho de vários estabelecimentos de ensino.

O número é da associação que representa o sector. Numa luta ainda longe do fim, alguns colégios abrem portas sem garantias de financiamento e dividem os custos com os pais.

Os centristas denunciam encargos acrescidos para famílias e já pediram esclarecimentos ao Governo.

D. Manuel Pelino sublinha empenho da Igreja Católica em “oferecer educação de qualidade” e lembra objectivo dos contratos: “oferecer uma educação” aos que não tinham possibilidade de ir à escola pública.

Tiago Brandão Rodrigues defende que, com o final dos contratos de associação, haverá mais dinheiro para tratar da escola pública. Em entrevista à Renascença, o ministro da Educação garante mais benefícios fiscais para as famílias.

Neste noticiário: Contas dos hospitais empresa do serviço Nacional de Saúde caíram a pique nos primeiro semestre; Governo garante vagas no público para alunos da cooperativa que fecha em Caminha; nova administração da Caixa Geral de Depósitos entra hoje em funções; Jaime Gama foi à universidade de Verão do PSD deixar recados a BE e PCP; protestos em São Paulo no dia em que Dilma conhece o seu destino.

Cooperativa Ancorensis anunciou "a cessação imediata da função de ensino" e o despedimento colectivo de todos os 67 trabalhadores, por não ter direito a abrir novas turmas com contrato de associação.

O Ministério da Educação só irá financiar 273 turmas, contra as 656 subsidiadas no ano lectivo anterior.

Instituição apontada e tribunais da região Centro garantem que Tiago Lopes Miranda não tem qualquer familiar a frequentar os colégios requerentes das providências cautelares contra o Estado.