Depois de quatro anos de “fuga de cérebros” é tempo de “viragem” na ciência em Portugal. Estas são as expectativas são do ministro da Ciência e do Ensino Superior que aponta 2016 como o ano do orçamento da mudança.

Em Braga, à margem da conferência nanoPT 2016, no Instituto Ibérico de Nanotecnologia, Manuel Heitor apontou três "linhas de força" a que o documento que gere as contas do Estado obedece: reforço da autonomia das instituições, aumento "efectivo" da dotação para a investigação e "co-responsabilização" com as instituições de ensino superior e de investigação.

O governante afirmou ainda acreditar que 2016 venha a ser reconhecido como o "ano de mudança" na aposta na ciência, que, disse, deve ser feita ao longo de uma legislatura.

"É um orçamento de mudança, não é o orçamento que desejaríamos, a aposta tem que ser ao longo de uma legislatura, mas é certamente um orçamento de mudança face ao que observámos durante os últimos quatro anos", sublinhou.