O último balanço de mortos do atentado numa mesquita no Paquistão aumentou para 47 mortos, avança a BBC.

As autoridades já confirmaram que a maioria das vítimas são polícias.

Também o Primeiro-Ministro, Shehbaz Sharif, disse que "os terroristas querem criar medo, visando aqueles que cumprem o dever de defender o Paquistão".

Em comunicado, disse que os responsáveis pelo ataque "não têm nada a ver com o Islão", acrescentando que a nação inteira está unida contra a ameaça do terrorismo".
O atentado em Peshawar, província de Khyber Pakhtunkhwa, perto da fronteira com o Afeganistão, foi reivindicado pelos talibãs paquistaneses.

Zafar Khan, um oficial da polícia local, disse à Associated Press que os socorristas estão a tentar retirar os feridos do local para os transportarem para um hospital situado perto da mesquita.

A mesma fonte referiu que tratou-se de um ataque de um bombista suicida, mas frisou que as investigações ainda decorrem.

Zafar Khan acrescentou que "grande parte dos feridos" encontra-se em estado considerado grave, temendo-se que o número de mortos possa vir a aumentar.

Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, as suspeitas das autoridades recaem sobre os talibã paquistaneses, que têm levado a cabo ataques semelhantes.

Os talibãs do Paquistão, conhecidos como Tehreek-e-Taliban Pakistan ou pela sigla TTP, são um grupo distinto dos talibã que controlam atualmente o Afeganistão.

O TTP está ativo no Paquistão há mais de 15 anos.

[notícia atualizada às 15h50]

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