O avião dado como desaparecido nesta terça-feira na Rússia caiu ao mar, ao largo da península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia.

A queda ocorreu quando o aparelho se preparava para aterrar no aeroporto de Palana, cidade do Norte da mesma península, junto ao Mar de Okhotsk.

O avião era um turboélice bimotor Antonov An-26 e tinha partido da capital regional Petropavlovsk-Kamchatsky. Perdeu o contacto com a torre de controlo e foram enviadas equipas de resgate para o terreno, em busca do aparelho.

A bordo estavam seis membros da tripulação de 22 passageiros, incluindo duas crianças e a chefe da aldeia Olga Mokhireva, mais seis membros da tripulação.

Vários navios de salvamento deslocaram-se para o local do acidente e encontraram destroços do avião a quatro quilómetros do aeroporto onde deveria ter aterrado, informou a agência aérea russa.

"As equipas de resgate encontraram os destroços do avião", anunciaram as autoridades russas em comunicado, no qual adiantam que as operações estão a ser particularmente difíceis por causa da geografia do local.

Segundo a agência de notícias Interfax, o tempo estava nublado e as condições meteorológicas no local são difíceis, com nevoeiro.

Entretanto, foi também criada uma comissão especial e uma linha direta.

No plano da investigação, foi aberto um processo criminal por violação das regras de segurança de tráfego e operação de aeronaves.

Apesar de tudo, a Kamchatka Airlines não confirma o acidente. O Governo local diz que a aeronave tinha certificado válido e que a tripulação havia sido aprovada numa inspeção pré-voo.

[Notícia atualizada às 11h58, com notícia da descoberta de destroços]