As autoridades do Sri Lanka foram alertadas para a possibilidade de ataques terroristas duas semanas antes dos atentados de domingo de Páscoa, admite um porta-voz do Governo.

“Catorze dias antes destes incidentes acontecerem, fomos informados acerca destes incidentes”, declarou o ministro da Saúde, Rajitha Senaratne, numa conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, em Colombo.

Uma lista com nomes de suspeitos também foi entregue às autoridades do Sri Lanka no início do mês, referiu o governante.

Os nomes estavam num memorando enviado pelo diretor dos serviços secretos à polícia, segundo a qual o grupo radical islâmico National Thowheeth Jamath estava a preparar atentados suicidas contra igrejas católicas.

Os ataques de domingo ainda não foram reivindicados.

O Presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, refere, em comunicado, que os relatórios dos serviços de informações indicam que "organizações terroristas estrangeiras estão apoiar os terroristas locais".

Os atentados contra igrejas e hotéis de Colombo provocaram 290 mortos e 500 feridos. Entre as vítimas mortais está um cidadão português, que estavam em lua de mel.

A cidadã portuguesa que perdeu o marido na sequência dos atentados ocorridos no domingo no Sri Lanka, já regressou a Portugal, confirmou esta segunda-feira à Lusa fonte da secretaria de Estado das Comunidades.

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