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39 turistas de várias nacionalidades estão entre os mortos no Sri Lanka

22 abr, 2019 - 15:20 • Redação com Lusa

Espanhóis, dinamarqueses, australianos, americanos, chineses, japoneses, britânicos, turcos e indianos, além de um português, estão entre os estrangeiros mortos nos ataques de domingo.

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O ministro do Turismo do Sri Lanka, John Amaratunga, anunciou esta segunda-feira que 39 turistas de várias nacionalidades foram mortos no domingo de Páscoa nos atentados em igrejas e hotéis no país, enquanto outros 28 ficaram feridos.

Amaratunga afirmou que o seu ministério está a trabalhar de perto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros cingalês e missões diplomáticas locais para "garantir que as formalidades relativas às vítimas sejam resolvidas o mais rápido possível".

"O Governo já ofereceu assistência a todas as vítimas, aos lugares de culto danificados e aos hotéis afetados pelos ataques de domingo", referiu ainda o ministro.

Amaratunga sublinhou que o setor do turismo do Sri Lanka e o Governo estão a fazer todo o possível para garantir a segurança dos que estão ainda no país.

Espanhóis, dinamarqueses, australianos, americanos, chineses, japoneses, britânicos, turcos e indianos, além de um português, estão entre os estrangeiros mortos nos ataques de domingo no Sri Lanka, de acordo com informações fornecidas pelos respetivos Governos.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Espanha anunciou esta segunda-feira a morte de dois cidadãos espanhóis nos atentados de Domingo de Páscoa no Sri Lanka, sem avançar mais pormenores.

As vítimas espanholas são um casal, de 31 e 32 anos, que estava de férias naquele país, adiantou à agência EFE o autarca de Pontecesures, na Galiza.

Oito britânicos também morreram nos atentados de domingo, confirmou esta segunda-feira a representação diplomática do Reino Unido em Colombo, capital do Sri Lanka.

As oito explosões de domingo mataram, pelo menos, 290 pessoas, entre as quais um português residente em Viseu, e provocaram 500 feridos.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 8h45 de domingo (3h15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

O número de pessoas detidas relacionadas com os ataques, que não foram ainda reivindicados, também aumentou de 13 para 24, disse à agência de notícias francesa France-Presse (AFP) o porta-voz da polícia Ruwan Gunasekera.

A polícia também informou hoje que uma bomba artesanal foi descoberta e desativada no domingo, perto do principal aeroporto de Colombo.

[notícia atualizada às 18h43]

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