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Uma equipa de 37 pessoas de vários países desempenha um papel fundamental nos Jogos Olímpicos de Inverno, que decorrem na Coreia do Sul, mas não compete.

São os motoristas das máquinas que “lixam” o gelo depois de cada treino ou competição nas pistas e ringues de gelo dos Jogos que se realizam em Pyeongchang.

Se fossem uma equipa desportiva a competir seriam a 22ª mais numerosa, compara o “New York Times”.

Apesar da Coreia do Sul ser um país habituado à queda de neve no tempo frio, não tem tanta experiência no tratamento do gelo para que cumpra os padrões da alta competição. Por isso, a organização dos jogos decidiu "importar" especialistas estrangeiros.

Dos 37 operadores destas máquinas, 15 são dos Estados Unidos e oito do Canadá. A Coreia do Sul tem nove elementos na “equipa” – a maior parte deles trabalha o gelo das pistas de treino. Cinco dos 37 condutores são do Japão e a única mulher da equipa é Barbara Bogner, do estado norte-americano do Colorado.

Uma das principais tarefas da equipa que trata o gelo é tornar as pistas mais lisas e rápidas possível.

Há mesmo quem defenda que muitas das medalhas ganhas pelos atletas nas pistas são também recordes de quem trabalha o gelo.

Zamboni, a marca que passou a nome

As máquinas que “raspam” o gelo são conhecidas pelo nome de um dos fabricantes mais conhecidos, a empresa Zamboni.

A popularidade da marca norte-americana é tanta que os operadores destas máquinas são normalmente conhecidos nos ringues de hóquei no gelo, por exemplo, por “condutores de zamboni” – embora existam máquinas de outras marcas.

Nos Jogos Olímpicos de inverno da Coreia do Sul, 17 das máquinas que “alisam” o gelo são da marca Zamboni.