Há mais dois arguidos no processo “e-toupeira” que investiga alegadas fugas de informação do sistema judiciário sobre as investigações ao Benfica, nomeadamente o “caso dos e-mails”. O inquérito tem agora sete arguidos.

A notícia é avançada pelo “Jornal Económico”, que cita fonte oficial da Procuradoria Geral da República (PGR), sem identificar nomes.

O diário adianta, no entanto, que fonte próxima ao processo garante tratar-se de dois oficiais de justiça que alegadamente atuaram a favor dos interesses do clube da Luz e que se juntam agora aos cinco arguidos do processo, onde se inclui Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica e José Nogueira Silva, técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ), em prisão preventiva desde março.

A investigação, iniciada há quase meio ano, é sobre "o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários".

Os indícios apontam para os crimes de corrupção passiva e ativa, violação do Segredo de Justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática/cibercrime.

A investigação corre no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.