Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

O deslize de Dijsselbloem: "Sou presidente até dia 12 de Janeiro e Centeno a 13"

04 dez, 2017 - 13:46

A poucas horas da provável eleição do ministro das Finanças português, o ainda presidente do órgão disse mais do que queria.

A+ / A-
O deslize de Dijsselbloem: "Sou presidente até dia 12 de Janeiro e Centeno a 13"
O deslize de Dijsselbloem: "Sou presidente até dia 12 de Janeiro e Centeno a 13"

Veja também:


O ainda presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, teve esta segunda-feira um deslize em que admitiu que o substituto no cargo será o ministro das Finanças, Mário Centeno.

"Sou presidente até dia 12 de Janeiro e Mário Centeno [assumirá o cargo] a 13", disse Dijsselbloem aos jornalistas, à entrada para a reunião do Eurogrupo em que será eleito o próximo presidente do fórum dos ministros das Finanças da zona euro.

Percebendo o deslize, Jeroen Dijsselbloem acrescentou: "Eu disse Mário Centeno? Claro que não sei isso, mas aparentemente está-me na cabeça".

"Por favor, não me citem", pediu, numa declaração transmitida em directo.

O órgão informal que junta os ministros das Finanças da zona euro elege esta segunda-feira à tarde, em Bruxelas, o seu novo presidente, com Mário Centeno, o candidato dos Socialistas Europeus, a surgir como favorito numa corrida a quatro à liderança do Eurogrupo.

Os 19 membros da área do euro vão escolher o sucessor do holandês Jeroen Dijsselbloem. Quatro ministros apresentaram na semana passada as suas candidaturas: Mário Centeno, o luxemburguês Pierre Gramegna, o eslovaco Peter Kazimir e a letã Dana Reizniece-Ozola.

Receita de Centeno para o Eurogrupo? Consensos, consensos, consensos, consensos, consensos. E consensos
Receita de Centeno para o Eurogrupo? Consensos, consensos, consensos, consensos, consensos. E consensos

Mário Centeno afirmou esta segunda-feira, à entrada para a reunião do Eurogrupo que vai eleger o sucessor de Dijsselbloem, que o seu objectivo "é obviamente ganhar" e, se possível, à primeira volta.

"O objectivo em qualquer eleição em que nos colocamos é obviamente ganhar. Fizemos o que tínhamos que fazer dentro do grupo dos países com governos sociais-democratas (socialistas), depois conversando de forma muito aberta com os outros grupos políticos", afirmou aos jornalistas, à chegada à reunião que decorre em Bruxelas.

Questionado sobre se conta triunfar logo na primeira volta da votação, sorriu, admitindo que "seria um bom resultado". E comentou que "qualquer candidato que seja eleito à primeira volta num processo destes tem obviamente uma posição se calhar reforçada".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Joao
    04 dez, 2017 Lisboa 15:29
    Disse-o sem deslize nenhum. Tretas! Ele é holandês, e como muitos de lá não gostam muito dos países pobres da UE. 'Piadolas' o senhor!
  • Sai palha
    04 dez, 2017 Lisboa 14:37
    Ou disse para criar confusão ou então se o disse sem querer só demonstra que é um incontinente verbal. O que não é surpresa.

Destaques V+