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Turquia detém 65 pessoas por suspeita de ligações ao Estado Islâmico

13 jan, 2016 - 09:02

As detenções decorrem do atentado de terça-feira, na turística praça Sultanahmet (Istambul), que matou 10 pessoas, na sua maioria de nacionalidade alemã.

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Um total de 65 pessoas, incluindo três russos e 15 sírios, foi detido esta quarta-feira pelas autoridades turcas. Foram todos acusados de estarem relacionadas com o grupo extremista Estado Islâmico.

Os cidadãos russos foram detidos em Antalya, na costa mediterrânica, enquanto a detenção dos sírios ocorreu na capital turca, Ancara.

Nos locais onde decorreram as detenções, foram também apreendidos documentos e CDs. A polícia suspeita que os detidos em Ancara estariam a recolher informação sobre os edifícios públicos na capital.

Mas a operação de maior envergadura ocorreu em Sanliurfa, perto da fronteira com a Síria, onde foram detidos 21 suspeitos.

Em Kilis, na fronteira síria, foram detidos outros quatro estrangeiros, que se acredita terem chegado da Síria e que são acusados de pertencer ao Estado Islâmico. Dois deles são menores de idade e foram entregues aos pais. Os dois adultos foram acusados de pertencerem a um grupo terrorista.

Os restantes 21 suspeitos foram detidos em cidades da província de Mersin, na vizinha Adana e em Diyarbakir, a principal cidade das regiões de maioria curda.

Todas estas detenções estão relacionadas com o ataque levado a cabo na terça-feira na histórica praça Sultanahmet, em Istambul, que mataram 10 pessoas (nove alemães e um peruano, todos turistas).

O Governo turco afirmou que oatentado suicida foi realizado por um membro do Estado Islâmico. “"Descobrimos que o autor é um estrangeiro membro do Daesh (acrónimo árabe de Estado Islâmico)", disse Ahmet Davutoglu numa breve declaração televisiva, na terça-feira.

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