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Telma Monteiro defende Anri Egutidze no “caso do telemóvel"

12 mai, 2019 - 17:42 • Redação

Judoca português foi desclassificado por ter levado um telemóvel para o combate.

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A campeã Telma Monteiro saiu em defesa de Anri Egutidze, colega da seleção nacional de judo, depois de o judoca ter sido eliminado de uma prova por ter deixado cair o telemóvel durante o combate.

Telma Monteiro utilizou as redes sociais para explicar o que aconteceu e, ao mesmo tempo, solidarizar-se com Egutidze, que estava a representar Portugal no Grand Slam em Baku, no Azerbaijão.

O texto começa com Telma Monteiro a “deixar-lhe uma palavra de incentivo e pedir-lhe desculpa, sim desculpa, em nome de todos aqueles que não sabem fazer críticas construtivas, que não sabem comentar sem ofender, que não o conheciam até este momento mas que agora lhe desejam o pior”.

Telma Monteiro recorda que “o Anri é português, representa a seleção nacional de judo, tem resultados de prestígio a nível internacional, é um excelente miúdo e muito bom colega de seleção”.

A multimedalhada judoca confirma que Anri Egutidze “errou” ao levar o telemóvel para o combate, mas reforça que o português “levou o telemóvel para ouvir música e para se concentrar, como tantos outros atletas fazem”.

Telma Monteiro questiona: “Nunca ninguém errou?? Mesmo no trabalho? Somos todos assim tão perfeitos?”

“Foi erro sim, mas vamos ser sinceros, tantas críticas, tantos comentários maldosos, vêm muitas vezes de pessoas que mal podem esperar pra ver qualquer coisa polémica ou semelhante para virem descarregar as suas frustrações, e as suas inseguranças neste mundo virtual.”

“Chega de tanto ódio”, escreve.

O judoca Anri Egutidze, ao defrontar o sueco Robin Pacek, passados 13 segundos de combate, viu cair um telemóvel de dentro do quimono, e a infração valeu-lhe a desclassificação. As regras são claras: não é permitido ter qualquer objeto externo à competição no tapete.

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