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Tragédia em barragem do Brasil já fez 58 mortos

27 jan, 2019 - 22:57 • Redação

Nova contabilização de vítimas faz subir o número de mortos. E ainda há mais de 300 desaparecidos depois do colapso da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais.

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O número de mortes depois do desabamento da barragem de Brumadinho, Minas Gerais, subiu este domingo para 58.

O Corpo de Bombeiros atualizou os números da tragédia no Brasil, até à noite deste domingo, para 361 pessoas encontradas, 305 pessoas desaparecidas e 192 pessoas resgatados.

Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, 19 corpos foram identificados no Instituto de Medicina Legal, ao mesmo tempo anunciou que não são necessários mais donativos.

“Há possibilidade de se encontrar pessoas com vida. No entanto, a literatura que trata sobre este assunto demonstra que a partir de 48 horas de empenho, as chances de encontrar vidas é bem pequena. Existe possibilidade? Já aconteceu? Sim, já teve gente soterrada por mais de 30 dias, só que isso normalmente é um ponto fora da curva”, disse o tenente-coronel.

Segundo o periódico brasileiro Estadão, o Corpo de Bombeiros de três estados - Minas Gerais, Rio e São Paulo - passou quase o dia todo parado em Córrego do Feijão, à espera de orientações das brigadas aéreas para realizar alguma ação.

Isto acontece no dia em que cerca de 150 elementos das Forças de Defesa de Israel, incluindo médicos e engenheiros, chegaram ao estado brasileiro de Minas Gerais para apoiar as operações de resgate após a rutura na barragem de Brumadinho.

Em nota oficial, o Exército israelita sublinhou que o principal objetivo desta missão é localizar e resgatar pessoas desaparecidas na região.

De manhã, registou-se um novo alerta de um possível novo colapso de uma outra barragem em Brumadinho. O alerta foi dado às 5h30 deste domingo (mais duas horas em Lisboa).

“A Vale informa que, por volta das 5h30 deste domingo, acionou as sirenes de alerta na região da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), ao detetar aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem VI”, lê-se no comunicado de caráter urgente, emitido pela empresa proprietária das barragens.

No campo político, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, criou um gabinete de crise e decidiu recomendar uma vistoria em todas as barragens do país e a realização de mudanças no protocolo de segurança dessas estruturas.

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