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Ataque no Quénia chega ao fim. Há 21 mortos e terroristas foram abatidos

16 jan, 2019 - 07:47 • Redação

Número de vítimas mortais foi atualizado. O ataque ao complexo turístico foi reivindicado pelo grupo extremista somali al-Shabab.

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Está concluída a operação policial e militar num hotel de luxo em Nairobi, no Quénia. O ataque reivindicado pelo grupo extremista somali al-Shabab fez pelo menos 21 mortos.

Os combates entre um grupo de cinco terroristas fortemente armados e as forças de segurança começaram na terça-feira e duraram cerca de 20 horas.

De acordo com último balanço das autoridades quenianas, o número de mortos passou de 14 para 21 e há cinco pessoas desaparecidas.

O Presidente queniano anunciou esta quarta-feira o fim da operação. "Posso agora confirmar que a operação foi concluída e que todos os terroristas foram eliminados. Temos confirmação que vidas inocentes se perderam às mãos destes terroristas assassinos, enquanto que outras ficaram feridas", disse Uhuru Kenyatta.

Entre as vítimas mortais estão um cidadão norte-americano e um britânico. O número concreto de feridos ainda não é conhecido, sendo certo que, durante a madrugada e manhã, têm sido muitas as ambulâncias a sair do local com vítimas.

A vítima mortal norte-americana era um sobrevivente do atentado de 11 de setembro de 2001, contras as Torres Gémeas e o Pentágono, adianta a agência Reuters.

O ataque ao hotel começou pouco depois das 15h00 de terça-feira, com uma explosão no estacionamento e, em seguida, uma explosão de um bombista suicida na receção, informou a polícia.

O complexo DusitD2 inclui, além do hotel, bares, restaurantes, escritórios e bancos, localizando-se num bairro onde vivem muitos norte-americanos, europeus e indianos.

O assalto coordenado começou com uma explosão que atingiu três veículos junto a um banco e um bombista suicida que se fez explodir no átrio do hotel ferindo gravemente várias pessoas, disse o chefe da polícia do Quénia, Joseph Boinnet.

O ataque tem semelhanças com o que foi realizado em 2013 pelo al-Shabab ao centro comercial Westgate, localizado na mesma zona, que deu origem a um cerco de três dias e que provocou a morte de 67 pessoas.

Desde 2011 que o grupo ligado à Al-Qaeda ameaça retaliar depois de o Quénia enviar tropas para a Somália.

[notícia atualizada às 01h01, de 17 de janeiro de 2019]

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