19 nov, 2018 - 13:20
O agrupamento de escolas Miguel Torga, em Sabrosa, distrito de Vila Real, preparou um gabinete de crise, com psicólogos e assistentes sociais, para acompanhar os colegas das meninas que morreram em Fermentões.
O diretor do agrupamento de escolas, Adelino Tomás, disse à agência Lusa que, mal soube da notícia, no domingo, foi logo “preparado um gabinete de crise” para acompanhar os alunos, em particular os das turmas das meninas, que frequentavam os 4.º e 7.º anos de escolaridade.
O responsável explicou que ao dispor das crianças e jovens estão, desde as 9h00 desta segunda-feira, psicólogos e assistentes sociais, inclusive da associação Bagos d’Ouro, que se voluntariaram para ajudar.
A tragédia aconteceu numa casa da aldeia de Fermentões, no concelho de Sabrosa, distrito de Vila Real, onde foram encontradas mortas as meninas, os pais e um tio, sendo apontada como causa mais provável a inalação de monóxido de carbono.
Adelino Tomás falou numa “notícia trágica” que afetou toda a escola e indicou que esta manhã foi feito um “emocionado minuto de silêncio” pelas meninas.
As crianças estavam a ser acompanhadas pela Bagos d’Ouro, uma associação Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de iniciativa exclusivamente privada, criada em 2010, com a missão de promover a educação de crianças e jovens carenciados do Douro como forma de inclusão social no território.
O casal estava a realizar obras na pequena casa que possuem em Fermentões para terem melhores condições. A família residia, durante a semana, numa quinta do Douro, onde os pais eram caseiros e só ao fim de semana iam a Fermentões.