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PCP desvaloriza novos ministros e pede respostas a problemas já existentes

14 out, 2018 - 14:13

Para os comunistas, o que importa são as políticas, não os ministros.

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O Partido Comunista responde ao anúncio do governo em nomear quatro novos membros no executivo e diz que "o que é determinante é a política do Governo", mais do que "a perspetiva pessoal de cada ministro".

"Para o PCP, para lá do papel que a partir da perspetiva pessoal de cada ministro e de como ela se traduz nas respetivas pastas ministeriais, o que é determinante é a política do Governo", lê-se numa nota dos comunistas, na qual sublinham tratar-se de uma "estrita decisão do primeiro-ministro".

O primeiro-ministro, António Costa, reformulou este domingo o elenco do atual executivo socialista, envolvendo quatro ministérios, com a substituição, na Defesa, de Azeredo Lopes por João Gomes Cravinho, e na Economia, de Manuel Caldeira Cabral por Pedro Siza Vieira.

O chefe do Governo propôs ainda as mudanças do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, substituído por Marta Temido, e do ministro da Cultura, pasta em que Graça Fonseca sucede a Luís Filipe Castro Mendes - nomeações já aceites pelo Presidente da República.

"Com ou sem remodelação, o que verdadeiramente importa é que a política do governo responda aos problemas que estão colocados ao país. Resposta que continua, por opção do Governo e dos seus compromissos com o grande capital, com as orientações da União Europeia e do euro, a ser adiada em áreas decisivas de que são exemplo os direitos dos trabalhadores e legislação laboral, a afirmação do desenvolvimento soberano e uma efetiva valorização os serviços públicos", alerta o PCP.

Em termos de orgânica, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, passa a ser ministro do Ambiente e da Transição Energética, com a inclusão da Secretaria de Estado da Energia na sua esfera de competências.

A Secretaria de Estado da Energia, desde a formação do atual Governo, esteve na área da Economia.

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