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Crise política

CDS Madeira exige saída imediata de Miguel Albuquerque

29 jan, 2024 - 19:21 • Ricardo Vieira

Miguel Albuquerque apresentou esta segunda-feira a demissão ao representante da República na Madeira, mas vai continuar em funções até à aprovação do orçamento regional. Parceiro de coligação CDS recusa esta solução.

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O CDS Madeira, parceiro de coligação do PSD na região, exigiu esta segunda-feira a saída imediata do social-democrata Miguel Albuquerque da presidência do governo regional e a indicação de um novo elenco governativo.

“O representante da República, Dr. Ireneu Cabral Barreto deverá aceitar com efeitos imediatos a demissão do presidente do governo regional com todos os efeitos legais daí decorrentes“, declarou Rui Barreto.

Miguel Albuquerque apresentou esta segunda-feira a demissão ao representante da República na Madeira, mas vai continuar em funções até à aprovação do orçamento regional.

Em conferência de imprensa, o presidente do CDS Madeira recusa esta solução.

“Perante a presente realidade e as suspeitas sobre o presidente do governo regional, e que serão com certeza dirimidas em sede própria, entendemos que não estão reunidas as condições necessárias para que uma discussão e respetiva aprovação do orçamento na assembleia regional ocorra de forma natural e na defesa dos interesses da região autónoma da Madeira", afirmou Rui Barreto.

O presidente do CDS Madeira defende que o PSD deve indicar, rapidamente, um nome para suceder a Miguel Albuquerque na presidência do governo regional.

“Nos termos constitucionais e estatutários, com a com a demissão efetiva e respetiva exoneração do presidente do governo regional, assegurada a estabilidade da maioria no parlamento regional, deverá ser indicado um novo elenco governativo, indicando o PSD uma nova liderança que independentemente do que venha a ser decidido pelo senhor Presidente da República, após o dia 24 de março, assegure a aprovação de um programa de governo e respetivo orçamento atualizados à realidade atual e às necessidades do povo madeirense e porto-santense.”

O CDS Madeira considera que "não há razão objetiva, legal e política" para o Presidente da República vetar um novo governo liderado pelo PSD, com um novo presidente, e convocar eleições antecipadas.

"Caso não estejam cumpridas todas as exigências do CDS Madeira, tomaremos as medidas necessárias para o efeito pretendido. Tudo no melhor interesse regional", sublinha Rui Barreto, que rejeita falta de solidariedade com Miguel Albuquerque.

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