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Moedas pressiona Governo. "É muito, muito urgente" uma decisão sobre o aeroporto de Lisboa

04 mai, 2024 - 21:52 • Maria João Costa

Em resposta à Renascença, o autarca de Lisboa diz que se o Governo não tomar em breve uma decisão, vai exigir diariamente uma decisão sobre a localização do futuro aeroporto da capital.

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Carlos Moedas pressiona Governo sobre novo aeroporto de Lisboa
Ouça as declarações do autarca de Lisboa

Carlos Moedas já o tinha dito, e volta a repetir. “É muito, muito urgente” o Governo de Luís Montenegro tomar uma decisão sobre o futuro aeroporto de Lisboa. Em resposta à Renascença, o autarca da capital pede mesmo que seja tomada uma “decisão muito rapidamente”.

Em declarações em Buenos Aires, à margem da Feira do Livro em que Lisboa é a cidade convidada e depois de uma visita à icónica livraria El Ateneo, Carlos Moedas explicou que já “disse ao Governo que deve ser uma das primeiras grandes decisões do Governo”.

O presidente da Câmara de Lisboa, explicou ainda que a decisão, na sua opinião já deveria ter sido tomada no primeiro conselho de ministros. “Já falei com o senhor ministro das Infraestruturas sobre o assunto, e, mais uma vez reforcei que para o Presidente da Câmara de Lisboa é muito importante que esta decisão seja tomada”.

Para Carlos Moedas seja qual for a decisão quando à futura localização do aeroporto da capital, haverá sempre quem esteja contra. Carlos Moedas diz que quer ser parte da solução. “Há quem vai estar contra, e quem esteja a favor, mas espero que essa solução venha rapidamente”, afirmou o autarca.

Mas o autarca foi mais longe no tom e clarifica, se não for tomada uma decisão com rapidez: “Terão o Presidente da Câmara de Lisboa todos os dias a insistir, e, todos os dias, a exigir que essa decisão seja tomada”, sublinhou.

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  • Anastácio José Marti
    07 mai, 2024 Lisboa 10:03
    Que moral tem este sujeito para vir dizer aos membros do seu partido que estão no Governo ser urgente a tomada de decisão sobre o futuro aeroporto de Lisboa, se o próprio, mesmo acusando os portugueses de falta de audácia para fazerem seja o que for, quando está a um escasso ano de terminar o seu mandato, continua a não ter urgência nenhuma para com os seus concidadãos que sobrevivem em condições de habitabilidade deploráveis, seja na Quinta do Ferro, no Bairro da Serafina ou no Bairro da Liberdade, imagine-se, em pleno século XXI sem água potável. Onde está a urgência deste politico para com os concidadãos a quem soube pedir o voto quando dele necessitou? são estas as formas de dirigir a autarquia de uma capital de um país europeu, passando ao lado dos problemas humanos e habitacionais que os seus cidadãos vivem no dia a dia? Nem a vinda do papa de Roma a Lisboa recordar-lhe que o Bairro da Serafina também é Lisboa, lhe deu alguma vergonha, formação humana ou brio profissional para olhar para estes bairros com ambos os olhos abertos e não estar à espera de factos como o incêndio de ontem no Beato, venham resolver o que as suas irresponsabilidades, incompetências e desonestidades intelectuais para com estes cidadãos fingindo que estes dramas humanos não existem em vez de os assumir enquanto é tempo para não vir a chorar os mortos e os danos que qualquer catástrofe climatérica venha a limpar o que a autarquia de Lisboa e os que a fingem dirigir, nunca souberam limpar até hoje,

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