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Barco da Soflusa e lancha da Polícia Marítima chocam no Tejo

04 jan, 2023 - 21:27 • Ana Carrilho , José Carlos Silva

Dois elementos da Polícia Marítima sofreram ferimentos ligeiros. Fotografias captadas pela Renascença mostram estragos no semi-rigído da Polícia Marítima e no catamarã da Soflusa.

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Fotos: Ana Carrilho/RR (clique na seta para ver a fotogaleria)
Fotos: Ana Carrilho/RR (clique na seta para ver a fotogaleria)

Um barco de passageiros da Soflusa, que fazia a ligação entre Lisboa e o Barreiro, e uma lancha da Polícia Marítima colidiram esta quarta-feira à noite no rio Tejo.

Dois elementos da Polícia Marítima sofreram ferimentos ligeiros, apurou a Renascença. Foram assistidos por um médico no local e encaminhados para uma unidade hospitalar.

Segundo a empresa, não há feridos a bordo do navio da Soflusa que se encontrava praticamente lotado com centenas de passageiros no momento da colisão.

A embarcação tinha saído do Terreiro do Paço, em Lisboa, pelas 21h00, e colidiu com a lancha da Polícia Marítima cerca de dez minutos depois, no meio do rio Tejo.

Aberto inquérito para apurar causas do acidente

Fotografias captadas pela Renascença mostram estragos na proa da lancha da Polícia Marítima e no lado esquerdo da embarcação da Soflusa.

Após o embate entre as duas embarcações viveram-se momentos de pânico e sobressalto a bordo do navio de passageiros da Soflusa.

O navio da Soflusa rumou depois em direção ao Barreiro, em velocidade baixa, e os passageiros desembarcaram em segurança, apesar dos danos na lateral do catamarã.

“Confirmo que houve uma colisão entre uma embarcação da Soflusa e uma lancha da Polícia Marítima”, disse à agência Lusa fonte da Autoridade Marítima Nacional (AMN).

De acordo com a mesma fonte, a lancha da Polícia Marítima estava a realizar uma missão de rotina no Mar da Palha, no estuário do rio Tejo indicando que será aberto um inquérito ao sinistro marítimo para “apurar as causas do acidente”.

Comentários
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  • Valenye
    06 jan, 2023 OVAR 10:07
    Era de noite em primeiro lugar. A diferença do tamanho das embarcações é abissal. UM dos pilotos que operavam as embarcações não respeitou as REGRAS DA BOA NAVEGAÇÃO, por motivos que quiçá poderão ter a ver com as imponderáveis e por vezes incontroláveis avarias mecânicas. Os inquéritos que irão decorrer, pelas várias entidades tudo apurar. Com a competência MUNDIAL que é reconhecida à MARINHA PORTUGUESA, está não deixará de proceder à um rigorosissimo inquérito, e de a seu tempo o tornará público.
  • João
    05 jan, 2023 Carcavelos 09:57
    Deviam andar atrás do povo da amêijoa, sem luzes que é típico no Tejo... Bem menos uma lancha para entupir o Tejo!
  • Carlos Silva
    05 jan, 2023 Seixal 09:54
    Acho “delicioso” o comentário perfeitamente idiota do Sr Manuel Costa, por certo detentor de conhecimentos náuticos e com título legal para condução de navios e embarcações!!! Arriscaria ainda deduzir que deverá conduzir diariamente nas nossas estradas e nunca provocou, ou esteve envolvido, num acidente de viação (quiçá com um autocarro cheio de passageiros). Bom Ano a todos (e também para estes iluminados que tecem comentários tão “construtivos”)
  • Manuel da Costa
    05 jan, 2023 s 03:24
    Será que navegavam "às escuras" e com "combustível adulterado"? Ou pilotados por "invisuais"? Há que "apurar" responsabilidades, tratando-se de ter acontecido não em Lisboa, mas no "País das Anedotas".
  • João
    05 jan, 2023 Ilhavo 00:08
    Quem tinha direito de passagem? Navegar implica regras de prioridade. Uma lancha da PM e um navio de passageiros.....
  • Paulo
    04 jan, 2023 Tavira 23:47
    No lado esquerdo ou a Bombordo do Navio!!!

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