Com estas novas chegadas, o centro de acolhimento da ilha, com capacidade para cerca de 300 pessoas, acolhe 1.430 migrantes, tendo começado as operações para os transferir para outros locais em Itália.
O secretário de Estado Tiago Antunes não avançou números e considerou que "há desafios muito grandes" na questão migratória, sendo "preciso acabar com o negócio dos traficantes de seres humanos" e "criar canais regulares e seguros de migração".
Mecanismo para resgatar pessoas para as levar para a Sicília e pressionar para que direitos dos migrantes sejam respeitados na Tunísia e Líbia são soluções defendidas pela OIM.
O especialista em migrações Gonçalo Saraiva Matias considera que as estratégias estão longe do que é necessário ou são mesmo a repetição de medidas anteriores. O também presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos discorda da politica europeia de cheques pagos a países de origem, como a Tunísia, em troca pelo controlo dos fluxos migratórios.
Coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) insiste ser necessário "vencer a guerra contra as redes de tráfico". André Costa Jorge encontra vontade politica na Europa para enfrentar o problema. Em 3 dias chegaram à ilha italiana de Lampedusa cerca de 10 mil migrantes.
Face a "situação explosiva" em Lampedusa, MNE francês diz que só serão ajudados os migrantes e refugiados que "respeitem as regras de asilo" e que sejam "perseguidos".