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Lampedusa. Nas últimas 24 horas chegaram 1.200 migrantes à ilha italiana

15 nov, 2023 - 08:37 • Lusa

Com estas novas chegadas, o centro de acolhimento da ilha, com capacidade para cerca de 300 pessoas, acolhe 1.430 migrantes, tendo começado as operações para os transferir para outros locais em Itália.

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Cerca de 1.200 migrantes chegaram nas últimas 24 horas à pequena ilha italiana de Lampedusa, levando a nova sobrelotação do centro de acolhimento, com mais de 1.400 pessoas.

A Guarda Costeira italiana resgatou, durante terça-feira, várias pequenas embarcações, enquanto um outro barco, com 43 sudaneses, conseguiu chegar autonomamente a uma das enseadas da ilha.

Durante a noite, desembarcaram mais 394 migrantes, que tinham sido intercetados pelos barcos de patrulha da Capitania dos Portos, da Guardia di Finanza e por um barco da Frontex, a agência europeia de controlo das fronteiras.

Ao todo, 1.202 migrantes chegaram nas últimas 24 horas, de acordo com os meios de comunicação social, tendo partido de Sfax, na Tunísia, e de Sabratha e Zuara, na Líbia.

Durante a madrugada, o navio da organização não-governamental (ONG) SOS Mediterranee, o Ocean Viking, também chegou ao porto de Ortona, na região central de Abruzzo, com 128 migrantes resgatados em três operações ao largo da costa da Líbia, nos últimos dias.

Como já aconteceu noutras ocasiões, a ONG denunciou a atribuição de um porto distante pelas autoridades italianas para que os migrantes tivessem de enfrentar "três dias inúteis de navegação".

Com estas novas chegadas, o centro de acolhimento da ilha, com capacidade para cerca de 300 pessoas, acolhe 1.430 migrantes, tendo começado as operações para os transferir para outros locais em Itália.

De acordo com os dados atualizados na terça-feira pelo Ministério do Interior, 147.239 migrantes chegaram à costa italiana, contra 92.881 no mesmo período do ano passado.

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  • Cidadao
    15 nov, 2023 Lisboa 13:14
    Não há problema, tragam-nos para Portugal. Precisamos de carne fresca para ser explorada, de gajos para as Forças Armadas - de preferência para serem guardas pessoais do governo PS - e de gente a povoar o interior deserto. O pior é quando se pirarem para países a sério, serem lá apanhados e esses países os mandarem de volta para cá e apresentarem a conta das despesas com o "repatriamento".

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