Noutro incidente um sacerdote foi assaltado e agredido, ambos os incidentes serão da responsabilidade de dissidentes sírios.
Um grupo do Exército de Libertação da Síria, que luta contra o regime de Bashar al-Assad, obrigou 10 famílias cristãs a abandonar uma aldeia na província de Hama.
Os homens armados ocuparam a aldeia de Borj Al Qastal e transformaram a sua igreja em quartel-general, segundo fontes citadas pela agência católica Fides.
Noutro incidente um padre greco-católico foi agredido e assaltado na aldeia de Qara, perto de Damasco. Os assaltantes, que se presume serem dissidentes anti-regime, deixaram o padre inconsciente.
Este incidente foi criticado por líderes religiosos, tanto cristãos como muçulmanos.
Os bispos sírios estão preocupados com o aumento da anarquia na Síria e temem que a situação se transforme numa guerra civil, fracturando a população com base em etnias e religiões.
Já há sinais de violência entre a minoria alauita, uma corrente do Islão xiíta, que compõe cerca de 10% da população mas domina os aparelhos de Estado, e a maioria sunita. Confrontos entre as duas comunidades chegaram recentemente ao Líbano, causando quatro mortos na cidade de Tripoli.
A maioria dos cristãos tende a apoiar o regime que, sendo ferozmente secularista, lhes garante liberdade religiosa, mas não se têm envolvido nos confrontos que têm abalado o país nos últimos 14 meses.