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Patriarca contesta formas de conjugalidade que contrariam "tradição da humanidade"

20 mai, 2014 • Ecclesia

D. Manuel Clemente escreve mensagem às famílias da diocese.

Patriarca contesta formas de conjugalidade que contrariam "tradição da humanidade"
O Patriarca de Lisboa apela às famílias da diocese para que assumam as propostas da Igreja face ao surgimento de novas “formas de conjugalidade”, que contrariam a “complementaridade masculino-feminino” e a “abertura à geração de filhos”.

“Há quem duvide, hoje em dia, de que a família, biblicamente compreendida, seja viável. Aumentam as uniões de facto e propõem-se outras formas de ‘conjugalidade’, que contrariam a proposta bíblica e a tradição da humanidade, em geral”, escreve D. Manuel Clemente, numa mensagem enviada esta segunda-feira à Agência Ecclesia.

O texto convida à participação na Festa Diocesana das Famílias, uma iniciativa que se vai realizar no domingo, em Mafra, com o lema “Família, vive a alegria da fé”.

“Questiona-se até a possibilidade de manter hoje uma união una, indissolúvel e fecunda, como se propõe no sacramento do matrimónio”, acrescenta o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

D. Manuel Clemente destaca, a este respeito, a celebração das bodas matrimoniais de muitos casais que vão estar presentes na festa.

“Cada um desses casais demonstra a possibilidade real e os frutos verdadeiros do matrimónio cristão”, escreve.

O Patriarca de Lisboa convida, por isso, a diocese a “partilhar e celebrar esta verdade vivida e convivida da família cristã, na tradição das gerações que se sucedem”.

“Sabemos que é possível, desde que cumpramos a nossa parte na preparação e acompanhamento do matrimónio e da família; e porque serenamente o propomos, confiados na graça do Senhor Jesus”, conclui.

Segundo o director do sector da pastoral familiar do Patriarcado de Lisboa, padre Rui Pedro Trigo Carvalho, o “objectivo desta jornada é ser um momento de festa, de encontro entre as famílias da nossa grande família que é a diocese”.

“Pretende também ser uma oportunidade de dar a conhecer a pastoral familiar que se vai realizando na nossa diocese e para isso contamos com a presença de todos os movimentos ligados à Pastoral Familiar”, refere, numa carta enviada às paróquias lisboetas.