Ministro considera que incidente com voo da TAP é caso "próximo do terrorismo"
16 dez, 2013
Na semana passada, um avião da empresa portuguesa foi obrigado a transportar um grupo de 74 refugiados com passaportes falsos. O voo partiu da Guiné-Bissau.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considera que o incidente na Guiné-Bissau com um voo da Tap foi um caso "próximo do terrorismo". Rui Machete levou, esta segunda-feira, o assunto à reunião de ministros europeus em Bruxelas e ouviu palavras de preocupação por parte dos restantes Estados-membros.
"Podemos perceber que a comunidade está naturalmente preocupada, porque isto é um acto muito próximo dos actos de terrorismo. Não tem exactamente os mesmo objectivos, mas põe em causa a segurança das aeronaves", afirmou o ministro.
Na passada terça-feira, um membro superior das autoridades de transição da Guiné-Bissau, acompanhado de militares, obrigou a tripulação da TAP a transportar 74 presumíveis cidadãos sírios com passaportes falsos. A companhia aérea nacional suspendeu as ligações directas a Bissau após este incidente diplomático.
A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau anunciou que deteve um homem, de 51 anos, suspeito de recrutar os passageiros que viajaram na terça-feira num voo até Lisboa.