02 mar, 2015 • Anabela Góis
O “El país” cita o Primeiro-ministro espanhol e escreve “Rajoy responde a Tsipras que não é responsável pelos incumprimentos de Atenas”. No “El Mundo” também as declarações de Mariano Rajoy: o chefe do Governo espanhol diz que Tsipras recorreu ao velho truque de apontar culpas a quem está de fora. O “Público” escreve na primeira página que “Tsipras tenta arrefecer polémica com Passos e Rajoy”: o líder grego diz que as suas palavras foram mal interpretadas.
Ainda no “Público”, uma longa entrevista ao director do Bruegel, um dos principais “think tanks” europeus. Guntram Wolff defende que “a zona euro precisa de enfrentar a divergência muito significativa entre as várias economias, sob pena de persistir uma permanente fragilidade de certos países”.
O “Diário de notícias” diz que o Governo português ficou perplexo com as acusações do primeiro-ministro grego, mas a indignação não seguiu directamente para Atenas, como seria normal, mas antes para as instituições da União Europeia. O DN fala ainda das divisões no partido do Governo grego e diz que “Tsipras está irritado com os deputados do Syriza que exigem carros”.
O “Correio da manhã” diz que as palavras de Alex Tsipras caíram mal em Portugal e Espanha: “Passos e Rajoy queixam-se à União Europeia” é o título. Um tema que se repete no “i” e também no Jornal de Notícias, com títulos semelhantes.
O alemão “Frankfurter Allgemeine” também pega no assunto para dizer que críticas gregas indignaram Portugal e Espanha.
O “Diário Económico” traz hoje longa entrevista ao ministro-adjunto. Miguel Poiares Maduro diz que a “europa tem de compensar custos sociais do plano de ajustamento”. Sobre a Grécia, o ministro defende que o país “não vai poder reduzir a dose de austeridade como Portugal conseguiu fazer”.
No “Negócios” há um número que ocupa quase toda a largura da primeira página: mil milhões de euros. Diz o jornal que é o dinheiro dos fundos europeus para reabilitar e poupar energia.
No espanhol “Expansión” é notícia o Banco central Europeu. O jornal diz que o início de Março abre as portas à compra de dívidas por parte do BCE.
O francês “Le Figaro” fala da decisão de Bruxelas de dar mais dois anos á França para cumprir o défice acordado, e escreve que a decisão caiu mal na Alemanha.
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