22 fev, 2024 - 16:00 • Ana Kotowicz
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Exatamente um mês antes da demissão de António Costa, o Governo fazia o maior aumento de sempre do Salário Mínimo Nacional: 820 euros, uma subida de 7,9%, valor alcançado num reforço do acordo de rendimentos com os parceiros sociais, a 7 de outubro.
Nos programas eleitorais, todos os partidos defendem que o salário mínimo é para aumentar (e pouco divergem nas propostas). Quem está mais distante é a Iniciativa Liberal que, em vez de definir valores, propõe uma nova forma de cálculo e valores diferentes para setores diferentes.
Os dois partidos do arco da governação põem a fasquia nos 1.000 euros, valor a atingir em 2028. As demais propostas são mais ambiciosas: o Livre aponta para os 1.150 também em 2028, enquanto o PAN propõe 1.100 euros. As contas do Bloco de Esquerda põe o SMN nos mesmos 1.100 euros, mas acrescentam-lhe a inflação. Mais difícil é fazer as contas da CDU e do Chega, já que não dizem de quanto seria a valorização anual.
Os valores avançados são de mil euros já este ano para a CDU, valor que o Chega propõe para daqui a dois anos.
Em Portugal, cerca de 830 mil trabalhadores recebem o salário mínimo nacional.