Apela-se a "a uma ação imediata e coletiva para evitar uma catástrofe humanitária iminente". A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura alerta para a crise aguda de alimentação a par da escalada de conflitos.
Secretário de Estado norte-americano tentou convencer a Turquia de que uma pausa humanitária depende da libertação de reféns por parte do Hamas. Ancara contrapõe e defende troca recíproca de prisioneiros.
Discurso do secretário-geral das Nações Unidas, sugerindo que o ataque do Hamas "não surgiu do nada", levou Telavive a pedir o afastamento de Guterres e a repensar a sua relação com a organização. Nabil Abuznaid defende que o responsável português se limitou a alertar o mundo para um facto.
Rita Dieb é de Beirute há quase 20 anos, desde que casou com um libanês. Perante a ameaça de alastramento da guerra entre Israel e o Hamas, esta portuguesa, natural de Santarém, defende-se do medo, procurando levar uma vida tão normal quanto a situação permite. Regressar a Portugal? Não agora, mas "se a situação se tornar muito grave, pomos essa hipótese".
Investigador do Instituto Português de Relações Internacionais elogia o papel diplomático dos Estados Unidos para evitar que o conflito entre Israel e o Hamas se espalhe a outros países da região. José Pedro Teixeira Fernandes admite que, para já, a retórica de Teerão sobre um eventual envolvimento na guerra não passa disso mesmo. Mas tudo pode mudar. Vai depender da proporcionalidade da anunciada ofensiva em Gaza e do sucesso israelita num eventual desmantelamento da capacidade militar do Hamas. Ainda assim, "não é assim tão simples".
Marina Erlich está alojada temporariamente em casa de um familiar, depois do prédio onde vive, na cidade de Ashkelon, ter sido atingido por um rocket do Hamas durante o fim de semana. O medo não a faz querer sair de Israel: "sinto que o meu lugar é aqui e, se esta é uma guerra contra o terror, então eu também faço parte desta guerra".
Hamas continua a atacar Israel, forças hebraicas continuam a bombardear a Faixa de Gaza. Desde sábado morreram cerca de mil israelitas, 1.500 militantes do Hamas e pelo menos 900 civis palestinianos. O que se sabe ao quarto dia.