Foi talvez a última decisão dos governos que António Costa liderou, obrigando empresas a aumentos entre 60 e 95 euros para várias profissões. Mas os patrões manifestaram-se contra.
No documento, que foi aprovado por unanimidade, a central sindical destacou algumas medidas que têm o cunho da Concertação Social, como a descida do IRS, a atualização dos escalões do IRS, o alargamento do IRS jovem, o apoio a sistemas complementares de proteção social e a previsibilidade do aumento de pensões.
Aquilo que é preciso, defende Paulo Raimundo, são “aumentos significativos de salários e aumentos significativos de pensões que façam diferença na vida das pessoas”.
Para o presidente da CTP, falta uma "revisitação, logo que possível, da carga fiscal", seja para empresas e famílias. Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, salientou que "algumas áreas da fiscalidade têm de ser mais aprofundadas".
É o que defende António Costa, após a assinatura da revisão do acordo de rendimentos, que prevê aumento do salário mínimo para 820€ em 2024 e a atualização dos escalões do IRS.
Revisão do Acordo de Concertação Social, assinada este sábado pelo Governo e alguns parceiros sociais, prevê ainda atualização dos escalões de IRS e incentivos fiscais e contributivos relacionados com a habitação.