No documento, que foi aprovado por unanimidade, a central sindical destacou algumas medidas que têm o cunho da Concertação Social, como a descida do IRS, a atualização dos escalões do IRS, o alargamento do IRS jovem, o apoio a sistemas complementares de proteção social e a previsibilidade do aumento de pensões.
Aquilo que é preciso, defende Paulo Raimundo, são “aumentos significativos de salários e aumentos significativos de pensões que façam diferença na vida das pessoas”.
Para o presidente da CTP, falta uma "revisitação, logo que possível, da carga fiscal", seja para empresas e famílias. Também o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, salientou que "algumas áreas da fiscalidade têm de ser mais aprofundadas".
É o que defende António Costa, após a assinatura da revisão do acordo de rendimentos, que prevê aumento do salário mínimo para 820€ em 2024 e a atualização dos escalões do IRS.
Revisão do Acordo de Concertação Social, assinada este sábado pelo Governo e alguns parceiros sociais, prevê ainda atualização dos escalões de IRS e incentivos fiscais e contributivos relacionados com a habitação.
O Presidente da República referiu que na Comissão Permanente de Concertação Social (CPLPS) "só estão lá representados um número muito pequeno de parceiros, que supostamente cobrem tudo, mas já não cobrem as realidades fundamentais da sociedade portuguesa".