O Open da Austrália mexe com o "ranking" WTA. A campeã do primeiro torneio do Grand Slam do ano, Aryna Sabalenka, é a novo número dois e a finalista vencida, Elena Rybakina, sobe pela primeira vez ao "top-10".

Sabalenka derrotou Rybakina na final de Melbourne e conquistou o seu primeiro Major, o que permite à tenista bielorrussa subir três lugares, para número dois, igualar o melhor "ranking" da carreira. Já a cazaque escala 15 posições, até ao décimo posto, melhor classificação pessoal.

Rybakina já podia estar entre as dez melhores tenistas do mundo há mais tempo, dado que se sagrou campeã de Wimbledon em 2022. No entanto, na altura, a WTA decidiu não contabilizar os pontos do torneio britânico, por discordar da decisão da organização de impedir a inscrição de atletas russos e bielorrussos, devido à invasão da Ucrânia.

Entre as portuguesas, o destaque vai para Francisca Jorge, a mais cotada, que sobe nove lugares, para 295.ª, a melhor classificação da carreira.

Swiatek firme no trono. Semifinalistas vencidas disparam


Os resultados na Austrália mexem com o "top-20" mundial, contudo, não tiram Iga Swiatek da liderança. A polaca, elimina na quarta ronda por Rybakina, tem mais de 4.000 pontos de vantagem sobre Sabalenka.

A tunisina Ons Jabeur, a norte-americana Jessica Pegula, a francesa Caroline Garcia e a grega Maria Sakkari descem todas uma posição, para número três, quatro e cinco, respetivamente. A americana Coco Gauff e a suíça Belinda Bencic sobem um lugar, cada, para sexta e nona.

Nota para as subidas de cinco lugares, para 12.ª, da letã Jelena Ostapenko (semifinalista vencida por Rybakina), e de oito, para 16.ª, da bielorrussa Victoria Azarenka (caiu nos "quartos", também com a cazaque).

Contudo, o grande destaque, em termos de escaladas, vai para a polaca Magda Linette, que chegou às meias-finais na Austrália (caiu perante Sabalenka) e ascende 23 lugares. É agora a número 22 do mundo.