O futebolista português Cristiano Ronaldo isolou-se como melhor marcador da história das fases finais do Europeu, ao marcar dois golos face à Hungria, em Budapeste, na estreia lusa no Euro 2020 e alcançar o 11.º tento.

Com este bis, o capitão da equipa das quinas isolou-se perante o francês Michel Platini, que somava os mesmos nove que o português, todos apontados na edição de 1984.

O ex-presidente da UEFA apontou os seus nove tentos em apenas cinco jogos, enquanto Ronaldo, que tinha igualado Platini nas meias-finais do Euro 2016, face ao País de Gales (2-0), chegou aos 10.º e 11.º tentos ao 22.º encontro.

Cristiano Ronaldo, de 36 anos, já tinha marcado dois golos em 2004 (seis encontros), um em 2008 (três), três em 2012 (cinco) e outros três em 2016 (sete), sendo que se torna o primeiro jogador a marcar presença em cinco fases finais.

O atual jogador da Juventus marcou o seu primeiro golo no primeiro jogo que fez em Europeus: no jogo de abertura do Euro 2004, no Dragão, faturou já nos descontos, não evitando, porém, o desaire luso face à Grécia, por 2-1.

Na competição que Portugal organizou, Cristiano Ronaldo marcou um segundo golo, o primeiro luso na meia-final com os Países Baixos (2-1), mais uma vez de cabeça, após um canto.

Quatro anos depois, na Áustria e Suíça, só marcou uma vez, no jogo com a República Checa (3-1), com um remate de pé direito já na área, em posição frontal, após passe de Deco.

Em 2012, Ronaldo ficou em branco nos primeiros dois jogos, mas bisou ao terceiro, selando a reviravolta face aos Países Baixos (2-1), para, nos quartos de final, marcar de cabeça, em mergulho, à República Checa (1-0).

Na última presença, em 2016, também não marcou nos dois embates iniciais, falhando mesmo um penálti face à Áustria, mas bisou frente à Hungria (3-3), no jogo decisivo da fase de grupos, antes do tento nas meias face aos galeses.

Agora, cinco anos depois, Ronaldo voltou à carga, e passou a somar 10 tentos, registo que pode melhorar nos embates com Alemanha (sábado, em Munique) e França (23 de junho, em Budapeste).

Com os tentos aos magiares, o capitão da formação das quinas aproximou-se também do recorde mundial de golos por seleções, ao somar o 106.º, em 176 encontros, colocando-se a apenas três dos 109 do iraniano Ali Daei.

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