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Música

Coro do São Carlos regressa aos concertos com Requiem português na Páscoa

02 abr, 2021 - 09:25 • Maria João Costa

Para assinalar a Páscoa, o palco do teatro de ópera recebe a partir das 21h00 um Requiem à Memória de Passos Manuel, da autoria do compositor português Eurico Carrapatoso.

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O Coro do Teatro Nacional de São Carlos vai voltar a subir ao palco esta sexta-feira. A Páscoa será assinalada com um Requiem composto pelo português Eurico Carrapatoso em memória de Passos Manuel.

Nas palavras do maestro João Paulo Santos que irá dirigir o coro e a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a partir das 21h00, este “é um Requiem muito distinto e pessoal”. Em entrevista à Renascença, o pianista lembra que “o natural é fazer do Requiem algo dramático e pesado”, mas que “no caso de Eurico Carrapatoso”, o compositor “deixou só tudo aquilo que na liturgia da missa dos mortos, tem a ver com a paz”.

“É um Requeim de esperança, bastante luminoso” aponta o maestro que irá dirigir o concerto que conta com a participação do barítono João Merino. Para João Paulo Santos o espetáculo apresenta “uma obra comovente” e integra também uma secção intitulada “Regiões Ideais”, com texto de Almeida Garrett.

Este Requiem estreado em 2006, com toque muito português, terá um bilhete simbólico de três euros que pode ser comprado na estrutura online Bol e poderá depois ser visualizado em tnsc.bol.pt/live.

Poesia de Camões musicada

O fim de semana de Páscoa marca também o regresso do ciclo “Um Cancioneiro Português – um caminho entre poesia e música”. Esta iniciativa que contempla um conjunto de nove concertos a realizar um por mês vai este domingo oferecer ao público um recital de canto e piano com poesia de Luíz Vaz de Camões.

A partir das 16h00 e com transmissão na sala virtual do Teatro de São Carlos, será exibido o recital que junta a soprano Paulina Sá Machado e o barítono André Henriques com o pianista João Paulo Santos.

Trata-se de uma “viagem musico-poética” diz o Teatro. João Paulo Santos refere à Renascença que “serão só poemas de Camões com canções muito diversas”. O maestro e pianista diz que como habitual fará “uma apresentação para situar as obras e a audição do programa” que contempla além da lírica de Camões, “compositores portugueses do seculo XIX até à atualidade”.

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