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Pandemia de Covid-19

Voluntário que morreu durante testes da Oxford/AstraZeneca não terá tomado vacina

21 out, 2020 - 21:26 • André Rodrigues , com agências

Universidade de Oxford anuncia que os ensaios clínicos vão continuar e afasta preocupações quanto à segurança dos testes, após a morte do voluntário brasileiro.

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O voluntário brasileiro que morreu durante os ensaios de uma vacina contra a Covid-19 a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca não terá recebido a vacina, mas sim um placebo.

A informação foi avançada esta quarta-feira à agência Bloomberg por uma fonte ligada ao projeto, que falou sob anonimato, pouco depois de ter sido anunciada a morte do voluntário.

Aparentemente, o indivíduo de nacionalidade brasileira, que participava nos testes clínicos, terá morrido devido a outras complicações e não na sequência de eventuais efeitos adversos do fármaco contra o novo coronavírus.

O voluntário em questão faria parte do grupo de controlo comparativo, ao qual estaria a ser administrada um placebo, no caso uma vacina contra a meningite.

Para clarificar o sucedido e para garantir a segurança dos ensaios em curso, a mesma fonte admite que, “caso o indivíduo integrasse o ramo ativo da investigação, o ensaio brasileiro da vacina para a Covid-19 teria sido suspenso”.

Ensaios clínicos "são seguros" e vão continuar, garante Oxford

De resto, em comunicado, a Universidade de Oxford assegura que vai manter a realização dos ensaios clínicos, garantindo que "não há preocupações quanto à segurança” dos testes em curso.

Inicialmente, a imprensa brasileira indicava que este voluntário teria recebido um medicamento placebo e não a vacina experimental.

Até esta altura, as autoridades de saúde brasileiras não avançam com mais detalhes, invocando o sigilo médico dos envolvidos nos ensaios.

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