05 mai, 2020 - 19:09 • João Paulo Ribeiro
Veja também:
Em pleno relvado da Choupana, com o possível distanciamento social e máscaras para todos, o Nacional abriu o champanhe e celebrou o regresso ao convívio entre os grandes do futebol português.
Em declarações a Bola Branca, Miguel Sousa, presidente da assembleia-geral do Nacional da Madeira, revelou toda a sua alegria e prometeu festa, com restrições, pela noite dentro.
"Estava tranquilo porque confio nos dirigentes do futebol português. Sempre acreditei que o Farense e o Nacional iam subir de divisão. O bom senso prevaleceu. Estou muito satisfeito, já falei com o presidente da direção (Rui Alves), com os diretores e com a equipa, estão todos de parabéns e vamos festejar hoje, apesar das restrições", referiu.
Miguel Sousa reage à revolta dos clubes que estão contra a decisão anunciada hoje pela Liga. Há que aceitar porque sobem as "duas melhores equipas da Segunda Liga".
Um ano depois, o Nacional está de regresso à I Liga. O objetivo passa por estabilizar o clube no topo do futebol português à boleia de um panorama financeiro estável.
"Temos de contar com os outros clubes que também têm os seus objetivos mas a nossa ambição é grande. A nossa forma de gestão será a mesma, dentro do quadro de tranquilidade financeira que temos e assim iremos continuar", revelou.
Finalmente, uma palavra do líder da mesa da assembleia-geral para Luís Freire. O treinador é para continuar.
"Tem feito um grande trabalho. No início não íamos à frente, mas foi consolidando a equipa e mostrou ambição, para além das técnicas novas que trouxe ao treino. Estamos satisfeitos e julgo que é para continuar no Nacional", concluiu.
Nacional da Madeira e Farense estarão na I Liga na próxima temporada. A Liga decidiu, esta terça-feira, promover as duas equipas que estavam na frente do campeonato, na altura da suspensão da competição, devido à pandemia de Covid-19. Cova da Piedade e Casa Pia, os dois últimos, descem ao Campeonato de Portugal.
Em comunicado, a direção da Liga, que reuniu por videoconferência, justifica a decisão com base nos "critérios de mérito desportivo recomendados pela FIFA, pela UEFA e pela Federação Portuguesa de Futebol". "No seguimento da decisão do Governo, que determinou a autorização para que as competições da Liga NOS e da Taça de Portugal fossem as únicas a serem retomadas na época 2019-20, a direção da Liga (...) viu-se constrangida a decidir sobre a suspensão definitiva da LigaPro [II Liga]", lê-se.