19 fev, 2020 • José Pedro Frazão
Elogiando a “coragem e dignidade” do futebolista ao abandonar o relvado, Paulo Rangel considera que o que aconteceu “não é inédito” no futebol português. “O futebol é uma exceção àquilo que é o Estado de direito. Não há mais racismo no futebol, mas tolera-se mais. A pessoa pode dizer tudo o que lhe apetece. A nossa complacência, enquanto sociedade, para com o futebol é muito maior”, explica.
Por sua vez, Francisco Assis lamenta que “tudo o que de mais negativo existe no homem vem ao de cima” no futebol. E critica a posição inicial do Benfica, por não ter referido o nome do Marega na sua reação ao caso. “Creio que aconteceu por ‘cegueira’ clubística, por alguma incapacidade de compreender verdadeiramente o que esteva em causa, por excesso de sectarismo. Não estiveram [direção do Benfica] claramente à altura da sua responsabilidade”, refere.
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus.