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​“Plantar árvores”. A resposta de Medina às alterações climáticas

06 dez, 2019 - 13:37 • Joana Gonçalves

O Plano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) foi apresentado esta sexta-feira. Autarca recusa alarmismos

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Fernando Medina defendeu, esta sexta-feira, que o investimento em mecanismos de prevenção deve ser a prioridade no combate aos efeitos das alterações climáticas.

No dia em que são conhecidas as conclusões do Plano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa (AML), o autarca aponta a plantação de árvores em àreas urbanas como "o exemplo claro de coisas que são essenciais fazer-se na cidade”.

“Plantar árvores tem não só um impacto na captura do carbono, mas tem um impacto em reduzir as consequências mais nefastas para os seres humanos decorrentes desta alteração climática que estamos a viver, que tem a ver com as ondas de calor”, explica.

O presidente da Câmara de Lisboa adiantou, ainda, que “está a ser lançado um concurso que envolverá toda a área metropolitana com uma marca única, com autocarros muito mais sustentáveis do ponto de vista ambiental”.

“Estamos neste momento a negociar com o Governo, para que o próximo ciclo de investimentos na área metropolitana se concentre exclusivamente em mobilidade sustentável”, avançou.

As medidas vão desde o alargamento da extensão do metro à construção de ciclovias.

Esta sexta-feira, os 18 municípios da AML assinaram um compromisso que ainda não tem medidas concretas, mas princípios orientadores de ação.

Aeroporto do Montijo não é uma preocupação

O plano apresentado esta sexta feira revela que toda a costa portuguesa vai ser afetada pelas alterações climáticas e pela subida do nível da água.

Almada será o concelho mais afetado e o novo aeroporto do Montijo poderá enfrentar cenários de inundações extremas ou submersão, mas Medina recusa alarmismos.

“Eu tenho visto muita preocupação sobre o aeroporto e sobre o futuro do aeroporto com a subida do nível da água do mar e no estuário do Tejo, mas convém não esquecer que a água sobe exatamente da mesma altura na margem direita e na margem esquerda do Tejo”, notou.

“Convém ter uma noção de que se os piores cenários se colocassem havia coisas muito mais importantes do que o aeroporto que estavam em causa”, rematou o autarca de Lisboa.

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