Tempo
|
Conversas Cruzadas
Programa sobre a atualidade que passa ao domingo, às 12h00.
A+ / A-
Arquivo
Conversas Cruzadas - Espanha, a geometria eleitoral variável - 10/11/2019

Conversas Cruzadas

Espanha, a geometria eleitoral variável

10 nov, 2019 • José Bastos


Luís Aguiar-Conraria, Nuno Botelho e Nuno Garoupa analisam a atualidade.

Pela segunda vez no ano e quarta desde 2015, milhões de espanhóis votam este domingo com o desafio de encontrar a chave da governabilidade.

Há um bloqueio político, velho de quatro anos, a retroalimentar um enorme desencanto da sociedade face à classe política e, logo mais se verá, à abstenção eleitoral.

Saber até onde vai a abstenção é um dos guias de leitura dos resultados que em 2016, quando Rajoy não conseguiu formar governo, foi de 34%.

As diferentes sondagens projectam quatro possíveis cenários de desbloqueio. Todos as possibilidades requerem acordos entre mais de dois partidos.

Um seria o PSOE com Podemos, Más País (excisão recente de Podemos) mais regionalistas e nacionalistas. Outra a maioria de centro-direita PP, Vox e Ciudadanos (nenhuma sondagem o prevê, mas na Andaluzia em Dezembro também ninguém previa). Outra seria uma solução 'à alemã', acordo PSOE/PP. Por último, a 'solução Sánchez', os partidos permitem que o partido mais votado inicie a legislatura.

Estas análises resultam da média das sondagens: PSOE repete resultado idêntico a Abril, PP sobe até aos 90 deputados, Podemos não cai muito, Ciudadanos desmorona e Vox dispara acima de 50 parlamentares.

E a Catalunha? E que cenário mais interessa à economia de Portugal no maior destino de exportações?

Perguntas para Nuno Garoupa, professor da GMU Scalia Law, universidade de Arlington, na Virginia, Luís Aguiar-Conraria, professor da Universidade do Minho e Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.