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Diário da Campanha

Cristas, rebanhos e leões. O lado b de um encontro de gerações em Viseu

25 set, 2019 - 23:28 • João Cunha

Ao vivo e a cores, os militantes do CDS-PP de Viseu - pouco mais de uma centena - viram chegar a uma unidade hoteleira da cidade a líder do partido, para participar naquilo a que a distrital definiu como encontro de gerações.

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CDS em Viseu - Reportagem de João Cunha (25/09/2019)
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“Está mais magra. Parece mais magra”, diz uma militante do CDS-PP a um grupo de outras, assim que a líder do partido entra numa das salas de um hotel de Viseu.

“Quando a encontram, vão ter com ela e é isso que lhe dizem. Ao vivo é melhor. Ao vivo e a cores”, remata uma outra, enquanto segura o prato com alguns dos produtos regionais do distrito, que serviram para ajudar a esperar por Assunção Cristas.

Ao vivo e a cores, os militantes do CDS-PP de Viseu - pouco mais de uma centena - viram chegar a uma unidade hoteleira da cidade a líder do partido, para participar naquilo a que a distrital definiu como encontro de gerações.

Assunção Cristas voltou a repetir algumas das ideias chave já transmitidas durante a manhã e tarde, no distrito vizinho de Vila Real, com enfoque na necessidade de conceder benefícios fiscais a cidadãos e empresas do interior do país. E enalteceu as qualidades de Hélder Amaral, o cabeça de lista pelo distrito, que segundo a líder do partido “provou uma extraordinária capacidade de se apaixonar pela política, no seu sentido mais nobre. De serviço à terra e ao país”.

Convidado a participar, Pedro Mota Soares focou a necessidade de garantir que ninguém fica em casa nas próximas eleições. Porque uma maioria do PS tornaria o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa irrelevante.

“Uma maioria absoluta do Partido Socialista e dois terços à esquerda tornariam o Presidente da República absolutamente irrelevante. Uma espécie de Rainha de Inglaterra. O Presidente da República tem um papel muito importante como equilibrador do sistema”, sublinhou Mota Soares, para quem às vezes “parece que voltámos ao tempo do PREC, num tempo em que temos um país muito virado à esquerda”. E, alertou o antigo ministro centrista, “não é certamente muito à esquerda que Portugal vai para a frente”.

Hélder Amaral, cabeça de lista por Viseu, recordou o que este Governo prometeu para a região e não cumpriu, sobretudo em matéria de acessibilidades e saúde. Pediu aos eleitores que se apaixonem pelo CDS, pelo distrito e pelo país. E mostrou-se confiante num bom resultado nas legislativas, graças ao trabalho que Assunção Cristas tem vindo a fazer.

“Estou certo que isto nos vai correr bem, que vamos ter sucesso. E muito desse sucesso está na capacidade de liderança, coragem, firmeza e na fé de Assunção Cristas.”

E lembrou algo que costuma dizer. “Eu prefiro um leão a comandar um rebanho de ovelhas do que uma ovelha a comandar um rebanho… um rebanho de leões”. Nem sempre nos lembramos do que às vezes dizemos...

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