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Portas apela ao voto no CDS para evitar “maiorias de esquerda radicalizadas”

25 set, 2019 - 14:30 • Lusa

O ex-líder dos centristas aceitou ser mandatário da candidatura do CDS às legislativas no distrito de Aveiro e esteve numa ação de campanha, sem a líder do partido, em Oliveira de Azeméis.

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O ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas apela à “concentração de votos” no partido para evitar “maiorias de esquerda radicalizadas”.

“Aqui em Aveiro, como noutros distritos, se o CDS não eleger o segundo deputado, quem o vai eleger é um dos partidos da esquerda e, por isso, é preciso concentrar votos para proteger a capacidade de ter mais um deputado do centro direita no parlamento em vez de termos um que vai contribuir para maiorias de esquerda radicalizadas”, disse Paulo Portas, que participou, esta quarta-feira, numa ação de campanha em Oliveira de Azeméis.

Porats alertou para os efeitos nefastos das maiorias absolutas de um só partido, afirmando que estas “nunca terminam bem”, porque “os governos deixam de se esforçar e passam a abusar”.

O ex-líder dos centristas, que aceitou ser mandatário da candidatura do CDS às legislativas no distrito de Aveiro, falava após uma visita à empresa Simoldes, sem a presidente do partido, Assunção Cristas, que, à mesma hora, estava noutra ação de campanha em Vila Real.

“Estou fora da vida política, mas sempre disse que ajudaria o partido em tempos de campanha, porque acho que é essa a função de quem o dirigiu durante 16 anos e, portanto, sempre disse que seria amigo do partido nos momentos decisivos. Se as circunstâncias forem difíceis ainda mais necessário é esse gesto”, explicou.

Paulo Portas escusou-se, no entanto, a esclarecer se irá participar em outras ações de campanha.

“Para já ficamo-nos por aqui e o resto se verá com o tempo”, disse, recusando-se também a comentar o regresso de Manuel Monteiro ao CDS-PP.

O antigo dirigente referiu ainda que o facto de ter aceitado ser mandatário da candidatura dos centristas em Aveiro era um sinal de agradecimento ao povo do distrito.

“Fui eleito seis vezes deputado por Aveiro. Bati-me por estas terras e estas gentes e fui sempre muito bem recebido. Quando passei o testemunho há quatro anos, sempre achei que os deputados do CDS que foram eleitos, o João Almeida e o António Carlos Monteiro, saberiam honrar esse compromisso e fazer muito bom trabalho. Foi exatamente isso que aconteceu”, referiu.

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