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Artur Moraes

Jonas. A história de uma desconfiança que terminou num abraço

10 jul, 2019 - 12:45 • João Fonseca

O renascimento na Luz e a história de uma lenda que esta noite encerra a carreira de futebolista. Uma história contada por um ex-colega no Benfica e amigo de Jonas, Artur Moraes.

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Termina esta noite aos 35 anos a carreira de Jonas, o goleador brasileiro que chegou à Luz em 2014, caído em descrédito no Valência, de Espanha.

Estreou-se nas águias dia 5 de outubro e deixou a sua marca, ao marcar o último dos quatro golos com que a equipa de Jorge Jesus bateu o Arouca, em partida da 7ª jornada da I Liga.

Na baliza era titular outro brasileiro, Artur Moraes, que em declarações a Bola Branca, recorda o goleador que vinha cheio de "expectativa e vontade de vencer". A sua ideia era contrariar o mau momento que viveu do outro lado da fronteira. Na Luz, encontrou "um bom ambiente e uma boa equipa" que viria a conquistar o título de campeão nacional.

Desconfiança rapidamente ultrapassada

Mas a chegada de Jonas não foi pacífica entre os adeptos, muitos desconfiaram da sua capacidade, ainda por cima com 30 anos. O ex-companheiro de equipa reconhece que essa é uma situação normal, mas que rapidamente foi ultrapassada.

"Essa desconfiança acabou desde primeiro dia que ele começou a treinar e a jogar. Quando isso aconteceu os adeptos abraçaram-no e os números mostram a sua importância no clube", realçou.

E até aqueles que da formação subiram à equipa principal, como João Félix, aproveitaram "os conhecimentos" passados pelo goleador brasileiro.

Laço de amizade entre Artur e Jonas

Artur confessa que Jonas foi dos jogadores que "mais coisas bonitas" viu fazer. Além disso, criou uma amizade forte fora dos relvados e que perdura, desde que deixou os relvados há duas temporadas.

O antigo guarda-redes acredita que esta noite, na Luz, "o ambiente será arrepiante e Jonas merece", pelo que apela a uma enchente na despedida do "pistolas".

Artur Moraes não podia faltar à homenagem desta noite, esperando que depois de um tempo no Brasil, juntos dos pais, Jonas possa voltar porque, como diz, "o futebol precisa de pessoas" como o nº10.

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