06 jun, 2016 - 22:09
Os patrões não querem reverter medidas adoptadas durante o período da “troika”. A CIP – Confederação Empresarial de Portugal avisa que não haverá horário de trabalho de 35 horas no privado, nem a instituição de 25 dias de férias.
O presidente da CIP, António Saraiva, diz que os empresários querem tornar o país mais competitivo e criar emprego, mas não estão disponíveis para imposição de medidas.
O “patrão dos patrões” lembra que o aumento do salário mínimo e a reposição dos feriados não foram aprovados em sede de Concertação Social.
Apesar das reservas demonstradas, António Saraiva sublinha, contudo, que os patrões estão disponíveis para o "diálogo social".
O presidente da CIP falava à agência Lusa à margem de um ciclo de debates sobre “Política Industrial para o século XXI”, esta segunda-feira à noite, em Loulé.