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Associação quer criar banco de medicamentos

28 fev, 2016 - 09:30 • Ana Lisboa

Associação Mãos Unidas Padre Damião lançará 18 projectos para assinalar 18 anos de presença em Portugal.

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A Associação Mãos Unidas Padre Damião vai criar um banco de medicamentos. É um dos 18 projectos sociais e humanitários que a instituição quer desenvolver em 2016 para assinalar 18 anos de existência em Portugal.

O banco de medicamentos, um projecto orçado em 12 mil euros, é um “dos mais importantes” que a associação tem em mãos, diz o director, Francisco Penha. O banco destina-se “a pessoas que não têm possibilidade de adquirir os medicamentos”.

Nos planos da associação está também um projecto de “estudos avançados para crianças e adolescentes, para os alunos verdadeiramente bons terem a possibilidade de irem um pouco mais além" e "não desistirem dos estudos”.

A associação quer ainda abrir um centro de apoio às vítimas de violência doméstica e criar dois novos centros alimentares, no Alentejo e em Setúbal. Estas estruturas vão juntar-se a dois centros alimentares já existentes, um no Carregal do Sal e outro em Santa Comba Dão.

Os centros alimentares da Mãos Unidas não se limitam apenas à parte alimentar. Distribuem roupas, calçado e medicamentos. Ajudam também os utentes a lidar com a Segurança Social, o Instituto de Emprego e Formação Profissional e outras instituições.

Nas várias valências, esta instituição particular de solidariedade social apoia cerca de três mil pessoas em todo o país, através da ajuda de 34 voluntários.

A associação vive dos contributos monetários de 15 mil pessoas. Actualmente, há 41 campanhas em vigor. “As pessoas identificam-se, fazem isto como um servir a Deus.”

Fazer o bem "sem muito barulho"

A instituição tem como finalidade ajudar no combate às doenças endémicas, como a lepra e a tuberculose. Dedica-se também a apoiar os mais necessitados, os deficientes e pessoas em situação de risco social. “Os mais carenciados, os pobres dos mais pobres”, resume o director da instituição.

A Mãos Unidas está presente em vários países, como Moçambique, Angola, Timor, Índia e Nepal, actuando sobretudo “nas áreas da saúde e educação”. Um serviço prestado em prol dos mais desfavorecidos e desprotegidos da sociedade, seguindo sempre um lema do padre Damião: “Pouco a pouco, sem muito barulho, vou fazendo o bem”.

Conheça melhor o trabalho desta associação no programa Princípio e Fim deste domingo, às 23h30, na Renascença

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